Ao nascermos somos pinho de riga pura, mas logo
começam as demãos de tinta. A tinta são as palavras.
As palavras educam, grudam no corpo, entram na
carne. Somos educados, mas quem somos? O
intervalo entre o nosso desejo e aquilo que os desejos
dos outros fizeram de nós.
Oliveira, 2006.
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